Na semana passada, o Google anunciou que traria o Google Link – cabos de fibra óptica para melhorar a confiabilidade e a velocidade das conexões de internet – para a Gana após um piloto bem-sucedido em Uganda. O programa é projetado para melhorar o acesso à Internet em toda a África, um serviço que é necessário nesse continente mais do que qualquer outro. De acordo com dados da Internet Live Stats, oito dos dez países menos conectados do mundo estão na África. Tudo isso pela falta de tecnologia em que alguns países enfrentam diariamente.

O país menos conectado do mundo é o Eritreia controlado por um ditador, localizado no Corno de África, onde apenas 91% dos moradores têm acesso à internet. A Eritréia tem sido chamada de Coréia do Norte da África na imprensa internacional por seus cidadãos extremamente isolados e historiadores de direitos humanos devastadores, mas em algumas medidas, a Eritréia pode ser pior: os eritreus são, de fato, menos propensos a ter um telefone celular ou fixo do que os norte-coreanos. O que pode ser considerado muito pior do que se imagina em um mundo dominado pela globalização.

Timor-Leste, localizado em uma ilha ao norte da Austrália, tem apenas uma taxa de penetração de 1% e é o segundo país menos conectado. Os relógios de Myanmar em uma taxa de penetração na Internet de 1,16%, seguido de 1,39% e 1,49% no Burundi e na Serra Leoa. Somália, Níger, Etiópia, Guiné e Congo têm taxas de penetração na Internet de 1,51%, 1,61%, 1,7%, 1,7% e 1,92%, respectivamente.

Tudo isso acontece porque muitos desses países são muito pobres ou até mesmo falta investimento nessa parte de tecnologia ao redor de todo o mundo.